Entenda o que é comércio eletrônico e veja bons motivos para investir

Com o comércio eletrônico, as chances da sua marca crescer são enormes. Conheça mais sobre a modalidade e tenha ótimas vendas!

O comércio eletrônico (também chamado de e-commerce) é um modelo de negócio com bastante potencial, uma vez que empreendedores podem vender seus produtos sem se preocuparem com a restrição geográfica.

Por meio de sites e redes sociais, essa é uma opção para aqueles que querem começar, sem que tenham, necessariamente, todo o aparato para empreender com uma loja física. 

Essa comodidade é um dos fatores que fizeram com que o comércio online crescesse tanto nos últimos tempos, além de ter uma expectativa muito positiva para os próximos períodos. Mas, como aproveitar esse potencial e expandir os negócios? É sobre isso que falaremos neste artigo. 

Boa leitura!

O que  é o comércio eletrônico

O comércio eletrônico é uma modalidade de negócio em que vendedores e compradores podem realizar transações totalmente online. Para isso, é necessário que sua loja esteja disponível na internet para que os clientes em potencial possam acessá-la e fazer suas compras.

Segundo dados da pesquisa Emarketer, de dezembro de 2021, estima-se que o comércio eletrônico tenha movimentado mais de 20 bilhões de dólares no Brasil. Ou seja, ainda é um assunto novo para muita gente, mas deve ser olhado com atenção porque a tendência tem mudado.

Como funciona o comércio eletrônico?

Com esse tipo de negócio, você pode disponibilizar seus produtos em uma loja virtual, que pode ser um site próprio ou nos chamados marketplaces (que são como shoppings, com várias lojas), como o Mercado Livre, Shopee, Magazine Luiza e Americanas.

Também é possível fazer essas negociações por meio das redes sociais. O Facebook e o Instagram, por exemplo, oferecem tanto uma opção de catálogo quanto um marketplace próprio (no caso do Facebook). 

Para os seus clientes, o processo é bem simples: basta acessar o seu e-commerce, escolher os produtos desejados, realizar o pagamento e aguardar o prazo de envio. Uma grande vantagem disso é que eles nem precisam sair de casa para fazer as compras, ou seja, você não tem que investir em um espaço físico para vender. 

Quais são as vantagens do comércio eletrônico?

Assim como qualquer negócio, uma loja online tem suas vantagens e desvantagens. Confira, a seguir, os pontos mais benéficos de investir na sua presença digital: 

Redução de custos 

Ter um comércio digital requer um investimento muito mais baixo do que um local físico. Isso porque você evita gastos com aluguel, luz, transporte, funcionários e comissões, por exemplo. O maior custo de ter um e-commerce é o necessário para construir site de vendas. E, mesmo assim, com a ajuda de ferramentas como o Construtor de Sites do Terra Empresas, o valor tem um custo-benefício interessante.  

Maior abrangência geográfica

Já imaginou poder extrapolar a sua região e vender para qualquer lugar do Brasil? O comércio eletrônico permite isso. Como tudo é feito no ambiente online, você consegue atender clientes a vários quilômetros de distância, até de outros estados. É só ter uma transportadora de confiança.

Maior potencial de ganhos

Justamente pelo fato de não ter restrições geográficas, seu negócio pode ter um faturamento maior. Com estratégias corretas e um bom site, você será capaz de atrair ainda mais clientes para sua loja.

Mais comodidade

Os seus clientes também podem ser beneficiados pelo seu comércio digital, uma vez que podem escolher qual método de compra preferem — que pode ser a qualquer hora do dia e sem precisar sair de casa. 

Para entregar na sua região, você pode contratar os serviços de um motoboy, por exemplo.

Quais são as desvantagens do comércio eletrônico?

O e-commerce pode ser bem benéfico para os seus negócios, mas também requer cuidado e estratégias para dar certo. Veja, a seguir, quais são as desvantagens dessa modalidade.

Custo do frete

O frete é um dos fatores com maior peso na decisão de compra. Um valor alto ou até mesmo a simples cobrança do serviço pode fazer com que o cliente desista de fazer a transação.

Porém, dependendo do tamanho do seu empreendimento, fica totalmente inviável absorver esse custo, já que ele vai prejudicar seus lucros. A saída para isso é ter um valor de base com a transportadora de preferência e embutir esse custo no preço do seu produto.

Impossibilidade de experimentar o produto

Esse também pode ser um impeditivo, já que na loja virtual os clientes não podem experimentar, tocar ou ter qualquer tipo de contato físico com os produtos. Assim, surge o medo de fazer uma compra errada.

Para contornar esse problema, vale a pena deixar todas as informações do produto (com tabelas de conversão, no caso de quem trabalha com vestuário) e disponibilizar uma área para avaliação dos clientes. Dessa forma, as pessoas podem se sentir mais seguras para finalizar a transação.

Além disso, para compras online, todo consumidor tem o direito de arrependimento válido por 7 dias depois da entrega da compra. É o que diz o Artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Então, é necessário ter em mente que há custos extras que podem vir de cada compra online. Por isso, mais uma vez: detalhe todos os seus produtos com medidas, cores e fotos. 

Mais concorrência

Se, por um lado, o comércio eletrônico ajuda a dar mais visibilidade, por outro, a sua concorrência fica ainda mais acirrada. Afinal, você está disputando a atenção dos clientes com vários outros sites e marketplaces.

Um bom trabalho nas redes sociais e um bom posicionamento de marca são estratégias que podem ajudar a atrair mais consumidores em potencial para a sua loja.

Tipos de comércio eletrônico

O e-commerce pode conter diversos tipos de relacionamento entre você e seu cliente. Nos próximos tópicos, vamos falar dos mais relevantes.

Business to Consumer (B2C)

É um dos modelos mais comuns. Nesses casos, as empresas (business) vendem diretamente para o cliente (consumer) final. Aqui, estão sites como Amazon, Magazine Luiza e Americanas (e seus respectivos marketplaces).

Business to Business (B2B)

Já nesse caso, estamos falando de empresas que vendem diretamente para outras empresas. Entre os setores, podem estar incluídos produtos de limpeza, itens de papelaria e eletrônicos. 

Consumer to Business (C2B)

Ao contrário do B2C, aqui são os consumidores que vendem para empresas. Se você ainda é autônomo, se encaixa nessa prestação de serviços. Então, estamos falando de profissionais de informática e elétrica, por exemplo.

Consumer to Consumer (C2C)

Aqui, os consumidores vendem diretamente para outros, ocorrendo normalmente via marketplaces. Podem ser itens pessoais que não usam mais e até mesmo seus próprios produtos e serviços. É muito comum em sites como Mercado Livre, Enjoei e GetNinjas, por exemplo.

Por que investir no comércio eletrônico?

Depois de tantas vantagens, fica difícil ter dúvidas a respeito do investimento no e-commerce, não acha? Mas se esse é o seu caso, temos aqui mais alguns fatos para acabar com elas de uma vez por todas:

• O alto volume de compras online já é uma grande realidade e a perspectiva é que continue crescendo bastante;
• Com a possibilidade de gerar relatórios nas plataformas, o seu negócio fica mais bem acompanhado. As informações podem ser uma excelente fonte de conhecimento e de identificação de melhorias;
• Ter um site bonito e organizado passa uma sensação ainda maior de profissionalismo. Isso pode ajudar a reforçar a sua marca no mercado digital e atrair possíveis clientes;
• Como a loja virtual fica disponível 24 horas e os clientes podem fazer todo o processo de compra sozinhos sem que você esteja, necessariamente, na frente do computador, sua agenda acaba ganhando uma flexibilidade saudável. 

Comércio eletrônico no Brasil

O Brasil é um dos maiores países do mundo em termos de vendas online. Ao mesmo tempo, quando falamos de perspectivas para o setor, ele está em quarto lugar no percentual de crescimento esperado para 2022. 

De acordo com a Conversion, os principais nichos de vendas neste ano foram: turismo, cosméticos e varejo. Apesar disso, existem vários outros setores que vendem muito no comércio online e que também têm grande potencial de retorno.

De maneira simples e direta, o perfil dos compradores está mudando. Dez anos atrás, as pessoas ainda estavam se acostumando com os computadores e, principalmente, com a internet, o que consequentemente despertava mais suspeitas, afinal, todos tinham medo de hackers ou golpes.

No entanto, à medida que o contato com a tecnologia ficou mais familiar, tornou-se muito comum ficar cada vez mais horas navegando, o que gera mais confiança — sabemos que existem golpes, mas também vários mecanismos de segurança para proteger nossos dados nas redes.

O fato de investir em um comércio online não significa que você precisa abrir mão de uma loja física. As duas estratégias podem ser complementares e até mesmo se fortalecerem. Agora que você já sabe muito sobre o comércio eletrônico, não vai querer ficar de fora dessa, não é? Então, comece a planejar a sua loja online agora mesmo!

Até a próxima!